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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Até no pior dos dias, a vida é espetacular!

Domingo dos pais!
As pessoas só conseguem te deixar pra baixo se vc permitir! Elas vão tentar roubar a sua paz, até onde vc deixar!
Então, melhor ligar o fuckyourself e seguir a vida por hoje.
Tudo fica bom demais com as minhas netinhas. Elas me fazem lembrar de como fui com minhas filhas, quando nasceram, qdo ainda eram pequenas e a gente brincava pela casa toda. É claro que elas não se lembram de nada do que fizemos há muitos anos atrás. Uns anos do tipo 35/34/33/32/31/30 já vividos. Nem minha Tata Rosinha habita esse mundo para relembrar como éramos. Minha Tata viveu mais comigo que minha mãe; ela não me deixava por nada, e eu tive que deixá-la para ter a Myriam e não pude cuidar dela qdo mais precisou de mim.
Uns dias antes do parto da Myriam, e eu estava enorme, minha Tata não me respondia e eu fui tentar abrir a casa dela, mas só tinha uma chave e estava na porta, por dentro, fechada. Corri na janela do banheiro que era a única que não tinha uma tranca firme, e a vi caída no chão entre o quarto e a sala; a porta do banheiro estava aberta então, eu vi minha Tata caída. Liguei para o marido e ele correu lá para empurrar a porta e enfim, a levamos para o hospital. Ela não tinha nada de enfermidade, nenhum mal, apenas fraqueza. Como eu não tinha funcionária em casa, e tinha a Naomí e a Jacqueline para cuidar, além da nenê que estava para chegar, procurei uma sobrinha da minha Tata e contei a ela o que havia acontecido. Quando minha Tata saiu do hospital, eu a levei para a casa da sobrinha. Eu a visitava todos os dias até dar a luz. Fiquei um mês em casa sem poder descer as escadas, e o marido fazia as comidas da casa, para as filhas e para mim. Ele as levava na escola após o almoço e eu só cuidava da minha bebezinha. Passado o mês, meu marido me devolveu a chave do carro e disse: agora é com vc. Voltei a ser a dona de casa, a māetorista, e, fui visitar minha Tata. Levei minha bebê para ela conhecer; ela estava deitada mas conseguiu carregar. Ela me dizia que a hora dela chegaria quando eu tivesse outra menina, e eu dizia que não teria mais, mas ela insistia que eu teria sim. Eu tive mais uma menina, a terceira. 
No dia em que fui visitar minha Tata ela disse que estava pronta para partir pq havia segurado a minha filha. Isso foi em no mês de Julho. Em Agosto ela faleceu. Viveu poucos dias depois de conhecer a terceira neta. E eu não pude cuidar dela quando ela mais precisou de mim. 
Não sei dizer em palavras o quanto sou grata por ela ter cuidado de mim desde que nasci. Ela me acompanhou por 35 anos, me dando de tudo, me fazendo mimada, sendo a minha segunda mãe, sendo a minha Tata, enfiando coisas na minha boca, cuidando de mim, costurando como eu queria, como filha legítima dela. Ela dizia que eu era a família dela, o marido, a dona, pq o que eu falava era ordem...kkk 
Poucas pessoas tiveram e tem essa oportunidade que eu tive, de ter uma Tata como eu tive. Sou imensamente grata a Deus por ter me dado a Tata que eu tive. E sinto a falta dela. Ela foi o anjo da guarda na minha vida, e sei que onde ela está, continua sendo esse anjo. 
Ótimas recordações! 
Que alguém possa se lembrar de mim, um dia, com saudades ou de qualquer forma, apenas se lembrar. 
O domingo começou como um dia normal; fiz as limpezas dos gatos e dos cães, caminhei com as dogs, dei banho na Mérida e no Neguinho, tomei banho e fui fazer crochê, imaginando que seria mais um dia, sem nada de mais para acontecer. 
Como eu havia sugerido, o marido comprou as coisas para o founde, e a noite, as filhas chegaram, o genro e as netinhas. E o domingo ganhou um outro gosto. 
Talvez eu tenha que trocar a armadura; talvez eu tenha que ser mais 'deixa pra lá'; talvez eu tenha que aprender a não dar tanto valor à coisas sem valor. 
"Sinto muito, me perdoe, sou grata, te amo" - Ho'oponopono!!
Tia Jacque com a Anne.
Dinda Caqui com a Bellinha.
Eu, ano passado, antes de tudo.

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