Vamos lá.
"Eis a primeira lição sobre como vencer o desânimo: esquecer-se de si mesmo e ajudar outras pessoas no que estiver ao seu alcance. André Valongueiro. "
Procrastinei há dias para não escrever. Depois de tanto relutar, hoje desembuchei e escrevi até não aguentar. Mas perdi tudo e não vou me dar ao luxo de relatar tudo de novo. Serei sucinta.
Acordei passando mal, wsquisita, com ânsia, mal estar, com tontura, sem vontade de nada, me sentindo em depressão, coisa que não é da mjnha índole. Fui procurar no Google alguma coisa sobre meu estado e encontrei a frase acima, sublinhada.
Resolvi fuçar no meu sótão e encontrei um livro que há muito havia planejado de ler mas não havia surgido o dia D.
Comecei a folhear e resolvi escrever. Coquei frases interessantes, descrevi sobre o autor e perdi tudo em fração de segundos.
Falei com uma amiga que se mostrou preocupada comigo uma vez que passei meu tratamento em tão ótimo astral. Alguém me chamou para saber se eu tinha kombucha para doar, e combinamos do rapaz vir buscar. Estava para cair uma tempestade e eu precisava levar os cães para a caminhada diária, que faz bem, principalmente, para mim.
Moral da história: fiz o que precisava, tomei meu banho e vim para rede ler o livro: GUIA RÁPIDO PARA UMA VIDA LONGA, de David B. Agus.
Me deparei com a frase chave de hoje: "conheça a si mesmo"!
Sempre procurei me conhecer; saber sobre onde e como sinto qualquer diferença no meu corpo, em mim toda. Para ser sincera, procurei anotar tudo desde que eu me casei e quis ser mãe. Eu tinha diários e mais diários com tudo anotado sobre tudo para minhas filhas saberem de cada gravidez. Só a Naomí teve interesse e os diários ficaram com ela. Nem sei que fim ela deu neles. Nem me interesso em saber. Já foi. Já passei pela fase. Mas me conheço muito bem para saber que alguma coisa não vai bem em mim. Não é questão de saúde mas de emocional.
Eu li que tem questões que são necessárias tratar, mesmo que isso doa ou machuque alguém. Vai chegar essa hora, eu sei disso. Alias, chegou, foi muito mal tratada e precisa ser revista. É sobre estar vivendo um relacionamento maléfico tanto para mim como para meu marido. Demorei mas falei.
Quando ele não está em casa, eu me sinto tão bem!
Passei mais um periodo sem ele e a Julia em casa, só eu comigo e meus bichos, e, foi muito bom. Achei até que continuaríamos assim, cada um no seu espaço. Ele sempre quis morar na fazenda e era lá que ele estava; eu nunca quis morar na fazenda, e é aqui em casa que eu estou. Faço minha alimentação, tenho meus horários, faço tudo dentro da minha perspectiva, só não tenho dinheiro. Infelizmente, isso me aborrece por ter que depender dele, ou de alguém. Mas como não tenho outro meio de conseguir, tenho que esperar quando sobra uns trocados pq, pagar uma escola cara em que não daz diferença para a filha, é mais importante. Bom, o dinheiro é dele, é ele quem ganha, então, ele enfia onde quer.
Eu aguardo, desesperadamente, pela minha parca aposentadoria.
Mas fui procurada para fazer taxi do com uma amiga e acredito que vai dar certo. Fiz inscrição numa firma, mandei currículo para outra; vamos ver.
Ao invés de ficar dentro de casa sem fazer nada, vou usar o tempo livre para ganhar uma graninha e não ter que viver de esmolas. Eu sei que para as filhas isso é ruim pq acaba sobrando para elas (é o que elas pensam). Eu não quero ser peso para ninguém; já sei que sou para o marido então, espero que Deus me abençoe tanto esse ano que eu possa ter o meu salário, pequeno que seja mas meu.
Sobre o livro, vou contando o que eu achar ser interessante para mim.
Ah, estamos com um sofá novo/velho em casa: minha filha comprou sofá novo para a casa nova e ia se desfezer do dela. Finalmente, ele veio para minha casa ontem, e o que estava em casa foi para a fazenda.
Bom, voltei a escrever.
Minha gordinha Miaú se esbanjando na sala sem sofá
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