Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O mundo não tem sentido sem o nosso olhar...Lya Luft

Nascemos, crescemos, e assim vamos criando o nosso mundo na medida em que vamos  focando ou desfocando, colorindo ou deixando no preto e branco a nossa visão dele. E será assim até deixar essa vida. Podemos nascer e crescer com todas as regalias que uma boa vida financeira pode oferecer; podemos conquistar os melhores lugares na calçada da fama; podemos viver ostentando ou ofuscando o que recebemos; podemos ser ricos ou pobres, humilde ou ostentador. Tudo pelo que passamos em vida depende da perspectiva e do foco em que olhamos para ela. Por mais segurança que tenhamos, se não soubermos colocar sentido à vida, ela vai se mostrar como você a vê. Não depende de mais ninguém. Podemos ser amados, vitoriosos, intelectuais mas se faltar a visão de nós mesmos, aquela visão que sustenta tudo isso, vamos somente morrer.
Eu penso nisso. Penso muito nisso.
Não fui uma profissional, não fui cátedra, não me doutorei, não me ascendi a nada, a não ser, ser mãe. Definitivamente, não tenho legado para ser discutido, lembrado ou compartilhado. Não criei uma história linda para ser narrada. Não construí nenhum castelo ou uma obra de arte para ser admirada. Eu penso nisso!
Apenas fui mãe. 
E, chegando com vida e saúde em mais um final de ano, eu penso nisso. 
Como dar sentido à minha vida sem que seja necessário exibir o que fiz quando eu me for?
Muitas pessoas acreditam que precisam ter seus nomes nos anais da história, mas eu não pensei nisso. Eu pensei que casar, criar as filhas, acompanhá-las, estar disponível à elas, isso seria a minha história. Agora, com ks anos e vendo numa outra perspectiva, foi muito pouco o que fiz. Poderia ter feito mais. Poderia ter feito mais por mim e não apenas por elas. Podia ter deixado elas com qualquer funcionária para ter minha vida profissional. Jamajs deveria ter deixado pra lá quando passei no concurso da escola para ser auxiliar de secretaria por não ter com quem deixar minhas filhas, uma vez que o pai ganhava bem e seria mais 'normal' eu cuidar delas. Seria tudo legal por eu ser mulher. Tudo estava mais fácil, mais cômodo, mais 'normal'.
E eu fui procrastinando (transitivo direto e intransitivo; transferir para outro dia ou deixar para depois; adiar, delongar, postergar, protrair) o que eu poderia ter feito em conjunto com minha vida de mãe. 
Simplesmente, passou. 
Mas minha vida não termina aqui, e eu espero ter um ano diferente, mais produtivo, mais dinâmico financeiramente, mais interessante. Eu desejo a mudança! Eu almejo a mudança!
E assim será!
Quero mudar o foco, quero colorir meus dias e noites com algo prazeroso e que nutra o meu insistente desejo de viver em paz e com saúde. 
Para o próximo ano, vocês verão outra de mim. 



quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Chuva que cai sem pensar...

Essa chuvarada de verão, na verdade está lavando a maldade e a pandemia.  Quero crer que seja isso pq o povo está perdendo forças para tantos acontecimentos da natureza provocadas pelo próprio homem.
Mais um dia em que as goteiras da minha sala expuseram a necessidade de conserto e tb mostraram o descuido do proprietário, no caso nós. 
A Mérida não terá mais com quem brigar por ciúmes de mim, já que a Larinha se foi; amanhã, finalmente, assim espero, o Duc, cachorro do meu sogro, vem para casa para eu cuidar.  Ele tinha tanto espaço e fazia caminhadas todos os dias com meu sogro, mas foram diminuindo, enquadrando, e ele foi parar num espaço solitário pq late pra todo mundo, avança, briga com o Bolt que vive solto. Aqui ele vai se dar bem pq a Mérida se dá bem com ele, vai andar comigo; só os gatos é que precisarão se acostumar com ele, mas igual a Larinha com os gatos não tem. 
Segundo a Julia, ela não esta tomando mais o remédio dela; vamos ver como será aqui. O Paco disse que precisa sair da fazenda pq os amigos da Myriam chegam amanhã e não terá lugar para ele e a Julia. Imagina vc ser tirado da sua propriedade pq a filha tem prioridades...?!
Por isso eu não saio da.minha casa. Não tem como alguém dizer que não é minha. 
Amanhã será uma moça fase em casa; vamos ver como será. 
A Miaú já esta na cama...

Essa é a Molly Marie, uma Jackie Russel que doei para hm casal qdo estava com 3 meses. Ela é "uma gata"! Ops, uma linda e inteligente cachorra bem amada.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Larinha, a cachorro que nunca perdeu a pose.

Perdemos a Larinha, cachorro que acolhi em 2017, encantou o marido e ficou conowco até hoje. Na semana do Natal eu vi que ela não estava bem e achei que era saudades pq ela havia ficado na fazenda 1 mês com o marido e ela amava poder correr com o Bolt, poder fuçar mato e riachopara caçar.  Ela veio pra cidade, pra casa, e não queria sair da casinha; eu dou arroz com carne misturado na ração para todos aqui em casa mas ela não estava mto animada para comer. Avisei que precisava ver o que ela tinha. Ela foi pra fazenda e passou muito mal; veio direto pro veterinário que achou ser vermes. Qdo consegui levar na clínica, o vet achou melhor internar. Ficou do dia 26 até 28, hoje, internada e não havia melhora.  Até que partiu. Deve ter sido melhor para ela. Descansou de outros problemas que pudesse vir a ter.
Fiquei triste mas o marido esta desolado. Ele trouxe ela para eu me despedir e já levou enterrar na fazenda, onde estão todos que passaram pela minha casa.
Temos o Neguinho com 11 anos, um York chato pra caramba, com problemas de pele, o mais velho da turma toda, e continua firme, sem falar no Menino, um York de 14/15 anos que está na Carina, ex companheira da minha filha, que vive pegando as meninas de surpresa mas está firme. E a Larinha, seria a mais nova, se foi.
quando chegou em casa...
gostava de passear e ir na fazenda...
caminhando comigo pelo condomínio, só puxava a gente...
rasgou a roupa assim que eu coloquei...tinha acabado de trazer do pit-stop...
lugar preferido dela: em cima da cadeira do marido, olhando a rua...passava horas assim.

Tenho inúmeras fotos da Larinha sendo uma recepcionista de primeira, sem latir nem brigar; atendia a todos e se dava bem com todos os animais de casa ou da fazenda. Era uma cachorro fantástica e que vai deixar saudades. 
Espero que fiquemos tão em paz quanto ela esta agora!

domingo, 27 de dezembro de 2020

O equilíbrio da balança depende do que soubermos e quisermos enxergar. Lya Luft

Nossos dias e noite, ou nossa vida, depende da perspectiva em que conseguimos observar e fazer nossas escolhas.
Muitas vezes pode chegar alguém casa no instante em que pego o celular para ver as mensagens, ou quando me sento no sofá e ligo a TV para ver filmes pela Netflix. Mal sabia essa pessoa que eu havia chegado do passeio com a cachorro, ou então eu havia posto toda a roupa suja na máquina e já era tempo de pendurá-las. Se dei banho num cachorro, isso esta longe demais para se imaginar.
O que esta em jogo é eu estar sentada, com celular na mão, ou com o controle da TV. Não importa, sempre ficará a dúvida de que eu não faço nada para que meu dia passe e não me pegue desprevenida...kkk
Acredito que só por estar viva, com saúde, estar sobrevivendo aos momentos trágicos que passei nesse ano, me considero abençoada e vencedora. Não guerreira, pq não usei roupas de artes marciais ou qualquer equipamento de luta. Mas vencedora pq busquei no meu mais íntimo condições psicológicas para me sair bem até aqui. Fui buscar em Deus, no que conheço de mais íntimo, onde eu O encontro. Me desliguei de todo pensamento que vinha de fora a meu respeito e me conectei com o Superior que habita em mim. Passei pelo câncer, continuo passando pela pandemia, continuo sobrevivendo a tudo e a todos pq o meu interior não se baseia em pessoas mas no divino. É Ele quem me formou e me conhece; é à Ele que presto conta da minha vida e não aos humanos. 
Procuro paz, e se não houver, não estou mais disposta a viver sem ela. Vamos adiante.
Todos nós podemos estar bem se não ficar olhando apenas as desgraças da vida alheia ou da sua própria.  Quem pode dizer que não passa por problemas na família, na comunidade, nos relacionamentos humanos? Nem sempre uma árvore dá frutos bons; nem sempre a fruta sai doce ou bonita; nem sempre plantamos a árvore na estação certa ou no lugar em que ela se desenvolveria melhor. Erramos, muitas vezes, não apenas com o plantio das árvores mas na educação dos filhos também.  Erramos no nosso melhor estado de querer dar e fazer o melhor. Erramos quando deduzimos estar fazendo o certo, sendo que cada ser é único e muito diferente do outro. Nem gêmeos univitilineos são iguais. 
Mas estamos aprendendo sempre e isso é o que conta. Se você se fechou no que aprendeu e não procurou melhorar na sua busca por conhecimentos, então você já era. A época é de mudanças, aliás, as mudanças estão acontecendo a todo instante, há anos, há dezenas e centenas de anos.  O vocabulário mudou, a interpretação dos fatos mudaram, o jeito de olhar esta diferente, a importância que se dá a tudo já mudou. Você precisa se atualizar para saber como conversar, como abordar um assunto para não ser taxado disso ou daquilo. Estar por fora é não querer sobreviver no mundo atual.
Esse momento não é o meu, apenas estou vivendo numa outra geração que, se eu não abrir o olho, sou engolida pelo sistema e não sobrevivo. É uma geração muito diferente da minha. E temos que respeitar, mesmo tendo nascido antes de tudo isso, estamos sobrando no universo dessa geração.  
Nada como ter consciência disso e procurar se adaptar; procurar se encaixar nas conversas, nas rodas mais novas, nas ideias atuais, sem se descuidar do respeito que não lhes oferece. Sim, o respeito que era tão exigido tempos atrás, hoje é uma mera palavra do vocabulário. Tudo acontecia e tudo acontece com mais ênfase por falta de respeito. 
Uma palavrinha difícil de ser entendida mas que faria toda a diferença nos meios sociais é RESPEITO. Ele abre e fecha portas. Mas a geração de agora não sabe a força de ação dessa palavra. Vale o que se quer e não o que se consegue com respeito. Vale o que se fala sem o devido respeito. Vale o que nos enfiam goela abaixo sem argumentar com respeito. Eu passo por isso, assim como muitos de outras gerações.  Difícil quem não vive isso sendo de geração ultrapassada. 
Mas então, temos que manter o controle dentro de nós pq sabemos quem somos e isso é um problema nosso com Deus, que nos criou e criou todos. É um problema de cada um com o Superior, o Universo, com Alá, com Deus e por aí vai. 
Se chegamos até aqui foi por bencao! Por sermos abençoados! E temos que cuidar para que essa benção seja constante, não acabe, não seja transferido a outro.
Bons dias até acabar o ano em que tivemos que aprender a dançar na chuva.



sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Ontem, voltei numa outra fase da vida.

Quando eu era pequena, o Natal era um momento de comunhão na igreja.  Todos as famílias levava um prato de comida, doce ou fruta, e depois da encenação de Natal, havia o repartir da comida. Era  muito bom! Bom pq, isso acontecia lá pela madrugada, o que para crianças era muito tarde e já estávamos no 5o. sono no colo da mãe, da avó, eu no colo da minha Tata Rosinha, uns dormindo num colchão improvisado no chão ao lado dos pais...fosse lá como fosse, todos acordavam na hora da comida. Tinha de tudo. E todos se deliciaram!
Cresci e o Natal passou a ser um pouco diferente. Na igreja haviam recitais de poesias, encenações do tema natalino, e quando dava meia noite, o povo se cumprimentava e iam para casa ceiar em família e trocar os presentes.
Ah, me esqueci de falar desse detalhe. Meu presente era roupa, sapato, para ser usado na celebração de Natal na igreja. Não tinha nada de mandar cartinha pro Papai Noel; quem comprava e dava era meu pai mesmo. Até imaginávamos que um velhinho deixava no telhado e meu pai entregava mas isso qdo pequenos. Lembro-me de ter passado uma noite no quintal olhando pro céu para ver se via algo diferente, mas não, não aconteceu nada.
Quando cresci mais um pouco, era muito legal ver minhas filhas ansiosas para acordar no dia 25 e correr para abrir os presentes. O pai mandava elas fazerem uma lista de 10 itens e ele ia listando o que comprava; nem sempre elas ganhavam tudo da lista mas, os mais interessantes sim. E quando íamos na casa dos meus pais, eles ficavam babando de vê-las abrindo os presentes que eles davam, brincando, dançado com as músicas que aprendiam na escola. Era tudo muito mágico para elas, assim como era comigo quando pequena. Cada situação era ótima, mesmo em fases e épocas diferentes da vida.
Agora cresci demais. Não vejo mais aquele esplendor na minha casa; as filhas mudaram o jeito de pensar e comemorar o Natal; perdeu-se o encanto de tudo, de todas as datas co.emorativas, exceto com as minhas netinhas. Consigo ver isso acontecendo com meus pais em tempos bem remotos. Se alguém aparecesse, tudo bem, caso contrário, estava tudo bem também. E assim caminha os anos da vida. 
Ontem, véspera de Natal, onde todos se encontram para esperar a virada da noite de Natal, eu estava na casa da minha filha, genro e netas, com a família do meu genro, inclusive os pais já separados há anos. Foi divertido, foi alegre, mesmo a Bellinha dormindo o tempo todo. Houve o momento do jantar, o amigo secreto da família toda,  Anne fez a festa com mímicas, houve a troca de presentes além do amigo secreto, houve descontração, muita risada, e a noite passou.
Toda a história do motivo que originou o Natal está gravado no coração mas a forma de comemorá-lo mudou muito para mim. Coloquei uns motivos do Natal pela casa mas nada fora do comum. Armei uma árvore bem pequena que meus gatos derrubaram de todas as formas e tiraram os enfeites. O barulho dos enfeites sendo empurrados pela casa, se ouve todas as noites. Mas ficaram felizes. 
Descobri que, com toda a fase que passei esse ano, o mais importante para mim é ter paz. Não é presente, não é jantar, não é aglomeração de pessoas descontentes que fazem os meus dias felizes. Mas eu ter paz, estar bem comigo mesmo, e que cada um cuide da sua vida, já está bom demais, mesmo pq minhas filhas já estão bem crescidas e levam a vida que quiserem. Exceto a Julia que é responsabilidade do pai. 
Então, hoje é dia 25 de dezembro. Simples como mais um dia do ano onde temos que nos cuidar para não nos contaminar com o covid-19, que só tem aumentado os casos. 
Minhas tomografias concluíram que eu não tenho nada no fígado, o que é um excelente presente de Deus! 
E viva Jesus Cristo!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Ah, vontade de escrever, danada!

De um dia para outro fui chamada para fazer tomografias do abdômen com contraste; corro, fiz, e, de ontem para hoje, foi marcado a consulta para ver o resultado. Graças a Deus o resultado é dos melhores: estou ótima! A médica achou que havia algo de errado pq a técnica em ultrassom viu algo que só a tomografia tiraria a dúvida. Sem metástase alguma, sem problema algum em nenhum órgão do meu corpo, glória a Deus!
Siu abençoada desde o ventre da mjnha mãe! Ocorre uma coisa ou outra para nos testar mas quem anda com Jesus Cristo não tem medo de assombração, pois ando com ele no meu coração ❤. 
Passei uns dias aperriada,  é verdade, mas não perdi o foco de que tudo estaria bem. E está. Sou mais do que vencedora em Cristo Jesus!
O que me falta é dinheiro; passei a vida de casada na dependência do marido, que achava não ser necessário eu trabalhar e sim cuidar das filhas. Então, hoje, em pleno Natal, estou sem grana para participar de qualquer  festa pq não terei algum prato ou alguma sobremesa para levar. Faz parte. A gente aprende e ensina, quando nos deparamos  nessa situação.  
Para pensadores orientais, é imprescindível "desaprender", livrar-se de muitos conhecimentos  adquiridos em forma de preconceitos e lugares comuns, para olhar a realidade sem os filtros que a distorcem. 
Para mim, organizar a minha vida não tem sido fácil mas vou conseguir! Já passei meses sem dinheiro, sem cartão de crédito ou débito,  sem conta em banco. Agora, nessa pandemia,  recebo mensagens a rodo sobre tudo isso, e facilmente. Mas é necessário ter em mente que ter tudo isso sem ter renda própria,  é o mesmo que não ter nada. As dívidas aumentam, as contas aparecem do nada, e isso vira uma bola de neve que não é bom nem lembrar dos anos em que já tive limites inimagináveis, por ser próxima da gerente, por ter o nome numa firma (segundo plano), por ser esposa de fulano de tal...e por aí vai. Levou anos para sair da armadilha. Levou anos para aprender a viver com o que era necessário. Mas eu não fui atrás do meu ganho próprio, continuei vivendo do outro. 
Assim como tenho sido abençoada com saúde, aguardo quando terei minha renda. Qualquer real, hoje em dia, é pensado e repensado no que será usado. Nem comprei meus remédios pq não está fácil. Convênio saúde? Não sei como será em 2021 mas Deus não vai me abandonar, como nunca o fez.
Conversei com a médica que cuida de mim e ela me contou sobre a demora do SUS em atender os pedidos de exames dos portadores de câncer,  é a área dela. Jamais eu seria atendida tão rapidamente nos exames e consultas como fui,  jamais eu teria feito o tratamento em tempo hábil e estaria pronta para começar o ano novo com tanta disposição,  se dependesse do SUS.
Enquanto o povo fica trancafiado em casa, sem trabalho, sem tratamento, o governo do Estado viaja de férias, para ver o circo pegando fogo. Todos nós temos direito a férias; as minhas foram no início da pandemia (2 meses sozinha em casa na companhia dos meus bichinhos), e agora, mais uma época sozinha em casa, depois da confusão com o marido e a filha. Tem sido ótimo! 
Tenho me cuidado para não passar o dia comendo e já perdi 2 quilos; bebo bastante kefir, chás, tomo meu café com leite, cuido dos meus animais, caminho com as cachorros qdo não cai  aquele toró, fico com minhas netinhas qdo os pais precisam. É, tipo, me arrumar, fechar a casa e sair, sem me preocupar com outras pessoas. 
Minha ideia, qdo era mais nova, era ter minhas filhas, vê-las crescer, estudar, ganhar a vida profissionalmente,  e eu poder curtir a vida com o marido. Mas não foi bem nisso o que aconteceu e, curtir a vida ficou para épocas longínquas. Então, eu curto vendo filmes, lendo, ajudando na ONG Rendar, costurando alguma coisa para passar o tempo. Ja arrumei minhas caixas de costura, já arrumei parte do armário da cozinha,  já tirei algumas roupas e sapatos e dei. Preciso fazer mais, eu sei. A casa é grande. Minha filha não terminou de mudar ainda. E me lembrei de que na fazenda tem o quarto onde ela foi morar por um tempo que esta lotado de coisas dela; tem guarda-roupa cheio, tem cama dela e tantas outras coisas. O povo vai se aproveitando e se apossando, e se não cuidar, logo perde tudo.
A vida é dos espertos (daquele que sabe dar um jeitjnho) - frase bem usada pelo povo. Aquele povo que tira vantagem em tudo. Aquele povo que só ele é bom. 
Vixe,  tô passada com esse povo que prefere viver das migalhas do que por a mão no batente. Se bem que eu estou vivendo de migalhas, mas não deveria. Bom, pra bom entendedor, o que eu disse foi entendido.
Ante véspera de Natal. E aí, o que vc tem feito para garantir o seu lugar ao sol? Conta pra mim. Quem sabe eu aprenda algo novo.
 
É o que precisei fazer dias atrás para continuar em paz. 

Eu sei bem sobre isso...e como sei!

domingo, 20 de dezembro de 2020

O maior propósito da viver é viver...

Hoje tive o prazer de assistir, pela Netflix,  o documentário "Em busca do bem-estar", e apanhei dizeres que considerei importantes para deixar aqui. Tem muita gente te que não curte filmes pela TV, outras não tem Netflix  então, aqui vai. Espero que ajude em alguma coisa.
Precisamos ter coragem para saber nosso próprio valor no nosso íntimo, sem importar o que o mundo diga.

A ansiedade é inevitável. Todos nós temos ansiedade. Ansiedade parece algo que vem da angústia, é limitante. O medo é uma forma de reagir a essa ansiedade. A outra, é a certeza de que a vida nos permitirá superar a situação. E sabemos fazer isso pq nascemos através do estreito canal de parto. Essa foi a nossa primeira experiência de ansiedade. Temos que confiar na vida para resistimos à presença do medo. Se dissermos não, não não, damos oportunidade ao medo.

O maior propósito da vida é viver, de forma orgânica e não mecânica. Irmao David, monge de 93 anos.
Desejo incondicional: que os seres sencientes encontrem a felicidade e as causas da felicidade,  e que os seres sencientes se livrem do sofrimento e das causas do sofrimento.
As posses só são um problema se vc se apegar a elas. Se vc tem algo e o usa para o bem,  sem se aferrar,  por que isso seria uma fonte de sofrimento? Mas se, de repente,  vemos harmonia num lugar calmo da natureza e ficamos felizes, notamos que com mto pouco podemos ser felizes. Não precisa se desfazer do que tem, mas pode se conectar mais vzs com o que te faz sentir a harmonia e que lhe dá a felicidade. Estar calmo, em meio ao movimento do dia a dia, e se lembrar da beleza daqueles momentos agradáveis para recuperar  aquele sentimento, e deixar-se fluir no sentimento. Isso é o que chama familiarização,  é a essência da meditação. É preciso praticar isso. Praticar e praticar ate fazer parte de vc.
Karuna-shechen.org.

Mantra: Lokah Samastah: que todos os seres sejam felizes e livres e que meus pensamentos,  palavras e atos contribuam de alguma forma para a felicidade e a liberdade de todos os seres.